Auto-Olhar
Ainda buscando entender o autocuidado e o autoconhecimento, nos deparamos com o termo “auto-olhar”, para exemplificar ainda mais o poder de mudança que existe em nós mesmos e que depende exclusivamente de nós.
Quando partimos da ideia do autoconhecimento, é possível identificar o cuidado que dirigimos a nós e também buscar entender os motivos que fazemos determinadas coisas, que nos mantemos em determinadas situações, sejam elas positivas ou negativas a nós e também os objetivos que traçamos em nossas vidas.
O olhar sensível a nós mesmos deve existir em todas as áreas da vida, para que possamos identificar nosso lugar no mundo e o que queremos de fato alcançar. Muitas vezes, nos mantemos presos a situações pelo valor social que aquilo representa, podendo ser relacionamentos, amizades, trabalho entre outros.
Nestes processos, autoconhecer-se, autocuidar-se e auto-olhar-se, podemos concluímos que não somos os papéis sociais que exercemos, nem a percepção das pessoas a nosso respeito. Do mesmo modo, não somos a identificação engessada que criamos de nós mesmos, o que geralmente tem função de máscara protetora e escudo de defesa para nos agarramos a uma imagem idealizada.
Geralmente a imagem que idealizamos para nós não corresponde integralmente a quem de fato somos. Esta vem à tona diante de experiências catalisadoras que nos colocam frente a comportamentos automáticos e emoções disfuncionais que precisam ser prontamente trabalhadas. O problema é que muitas vezes culpamos os outros e não admitimos que é uma questão nossa, por mais difícil que seja esse processo, admitir coisas e trabalhar em nós é o caminho correto a seguir, antes de desejarmos mudanças milagrosas em outras pessoas; devemos sempre conhecer nosso próprio limite, aquilo que gostamos de fato e que queremos de nós mesmo, para que então seja possível obter uma melhora em várias áreas da vida.
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